O Guarani é um romance escrito por José de Alencar, desenvolvido em princípio em folhetim, de fevereiro a abril de 1857, no Correio Mercantil, para no fim desse ano, ser publicado como livro, com alterações mínimas em relação ao que fora publicado em folhetim.
A obra fez de José de Alencar um autor reconhecido. Foi republicada por diversas editoras e, atualmente, encontra-se em domínio público.
O Guarani é apontado com um dos livros brasileiros que mais tiveram adaptações em histórias em quadrinhos , a primeira adaptação do livro para os quadrinhos foi em 1938, produzida por Francisco Acquarone e publicada pelo jornal Correio Universal, em 1948, foi publicada duas adaptações do livro: a primeira pelo haitiano André LeBlanc, para a vigésima quarta edição revista Edição Maravilhosa, da editora EBAL, nos números anteriores, a revista publicou adaptações de obras literárias publicadas originalmente na revistas americanas Classic Comics e Classics Illustrated, Blanc também adaptaria as outras obras de Alencar: Iracema (roteirizada pela própria esposa de LeBlanc) e O Tronco do Ipê a segunda adaptação foi feita pelo ilustrador português Jayme Cortez, para o formato de tiras diárias publicada no jornal Diário da Noite. Na década de 1950, assim como, LeBlanc, quadrinista Gedeone Malagola também adaptou os três livros da trilogia indianista de Alencar, para a revista Vida Juvenil da editora Vida Doméstica, o quadrinista Edmundo Rodrigues adaptou a obra na década de 1970 e em 2006 ilustrou uma nova versão do livro, escrita por José Alberto Lima, publicada pela editora Consultor. Em 2009, os irmão Walter e Eduardo Vetillo lançaram sua versão pela editora Cortez, no mesmo ano, a Editora Ática lança a adaptação disponibilizada, com roteiros de Ivan Jaf e arte de Luiz Gê, quadrinista conhecido pelos trabalhos na revista Circo, que estava afastado do mercado de histórias em quadrinhos, os autores ignoraram a origem goitacá do personagem Peri e o retrataram de forma que parecesse com Tarzan, personagem de Edgar Rice Burroughs, ambos os personagem guardam bastante semelhanças, tal qual Peri, Tarzan é constantemente adaptado para formato de histórias quadrinhos e é também classificado como bom selvagem. Em 2012, a Editora Scipione (que assim como a Editora Ática, faz parte do Grupo Abril), lançou uma nova versão em quadrinhos, roteirizada por Rosana Rios, com desenhos de Juliano Oliveira, arte-final de Sam Hart, cores de Tarsis Cruz e letras ficaram por conta de Cadú Simões, a diferença desta para as demais adaptações, é que os autores se basearam na ópera de Carlos Gomes.
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domingo, 19 de abril de 2015