A Prescrição da Floresta é o conto de dois médicos que tratam seus pacientes viciados com um misterioso medicamento da Amazônia que é tido por revelar o eu mais profundo de quem toma. Dr. Gabor Maté tem uma ideia revolucionária: tratar dependentes químicos com compaixão. Seu trabalho como médico residente em Vancouver Portland Hotel – um destino de última oportunidade para os toxicodependentes de longa data – foi corajoso, mas incrivelmente frustrante. Maté fica sabendo de um medicamento antigo além de suas imaginações: uma que poderia fornecer a seus pacientes uma solução. Seu nome é Ayahuasca: o cipó das almas. Nas profundezas da selva Amazônica, o médico francês Jacques Mabit está usando este medicamento para tratar viciados graves.
No Brasil, a doutrina espiritualista do Santo Daime utiliza o chá de ayahuasca ritualisticamente. O culto ao Santo Daime apareceu no Acre, no início do século XX, com Mestre Irineu, Raimundo Irineu Serra, e é um exemplo de sincretismo religioso que mistura tradições caboclas, catolicismo popular, xamanismo e vegetalismo. Em 2004 o governo brasileiro permitiu o uso religioso do chá de ayahuasca, conhecido como iagê, mariri, hoasca. O “cipó do espírito” (em quíchua, língua oficial no Peru e na Bolívia) é utilizado pelos índios há no mínimo cinco mil anos. Via: Desverso
Anônimo
segunda-feira, 13 de abril de 2015