Cineasta indie e iconoclasta inveterado, Gaspar Noe é um diretor tão afável quanto seus filmes são abrasivos. O cara por trás do curta-metragem “Carne” de (1991) do longa “I Stand Alone” de (1998) do controverso “Irreversivel” de (2002) e do alucinante “Enter the Vóid” de (2009), é um cineasta que escreve, dirige, produz e edita seus próprios filmes de forma tão distinta que acabou por se tornar Cult. Mas existem algumas obras de Noé que acabaram tendo pouca repercussão ao menos entre o publico brasileiro, com é o caso de seu primeiro curta-metragem “Tintarella di Luna” de (1985), que conta a história de uma vila escondida entre penhascos, no limiar do mundo, onde uma praga se espalhou, a comida tornou-se escassa e os mais fracos foram mortos, e do curta Sodomites de (1998).
Sodomites é um curta metragem feito por Noé como parte de uma iniciativa do governo francês para promover o uso de preservativos por meio de representações gráficas de seu uso adequado. O curta representa o ato sexual como uma demonstração de força sádica e virilidade animalesca no centro de um picadeiro cercado por uma gangue de motoqueiros extasiados e um velho aristocrata punheteiro.